Calor e polícia
12.06.2017
Diário de bordo 31: Caminhos do Alaska.
Estamos na Cidade do Panamá, com as motos abastecidas e um forte calor. Partimos cruzando a ponte das Américas e seguimos em frente pela Pan-americana. Nos primeiros 200 km só alegria, um ritmo acelerado, o vento no rosto e o pensamento que seria rápido vencer os 640 km até o nosso destino na Costa Rica.
Abastecemos as motos e logo na saída do posto fomos paramos pela polícia. Ele verificou a documentação e disse que na parte urbana seria 50 km e estávamos a 85 km, conclusão, puxou o bloco de multa e teríamos que pagar na fronteira em um dia útil, resumindo trocamos U$ 20,00 pela multa e seguimos viagem.
Não demorou muito, mesmo com a velocidade reduzida, e fomos parados novamente. Ele puxou o bloco de multas, falei que viemos do Brasil e que atravessamos a América do Sul sem tomar nenhuma multa e que precisava passar a fronteira, o oficial então se sensibilizou e liberou.
Mais alguns quilômetros e fomos parados pela terceira vez. Essa parada nos custou U$50 dólares para sermos liberados. Andamos 300 km a 60 km/h, em um calor e sem falar no sono até chegar a fronteira.
O que adianta ter estradas boas e compatíveis com altas velocidades, se o que eles querem é multa ou propina?
Na rodovia existem muitas placas de velocidade 30, 40, 50, 60, 80, 90 e 100. Às vezes, mudava em um trecho de 10 km todas as velocidades. Uma verdadeira pegadinha e uma fábrica de multas, pois os policiais ficam de moto na beira da estrada com radar.
A fronteira de saída do Panamá foi rápida, pagamos a um rapaz para agilizar e saímos do país em 15 minutos e nos custou U$40,00.
Para entrar na Costa Rica, muitas cópias de documentos e burocracia, mas em 2 horas entramos para rodar os últimos 130 km até o nosso destino Uvitá.
Chegamos às 19h - horário local - após ter rodado 12 horas .








POSTS RECENTES:
PROCURE POR TAGS:
I'm busy working on my blog posts. Watch this space!